terça-feira, 19 de junho de 2012

A J I D E V I Apoia pesquisas e trabalhos referentes a Educação Especial


A J I D E V  I  Apoia pesquisas e trabalhos referentes a Educação Especial
DIFICULDADES  DE APRENDIZAGEM
Silvana Severino Gonçalves
Ms. LidianeSoares
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
UNIASSELVI
Pedagogia, 18/04/2012

 RESUMO: O número de crianças com dificuldades de aprendizagem é cada vez maior, portanto são necessárias medidas pedagógicas adequadas para atendê-las. Os professores devem ter formação profissional que os habilite a esses atendimentos, utilizando metodologias de ensino adequadas. Pretende-se com este artigo, apresentar uma breve revisão da literatura especializada na área, visando à compreensão de questões fundamentais sobre a aprendizagem destacando as ideias principais das teorias de Piaget e Vygotsky, para melhor compreender as dificuldades de aprendizagem. Na sequência, apresentamos a caracterização das dificuldades de aprendizagem, com ênfase nas contribuições da neurociência para sua compreensão. Finalizamos com a apresentação de algumas alternativas de procedimentos pedagógicos para lidar com tais dificuldades.                          

PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendizagem. Dificuldades de aprendizagem. Práticas pedagógicas.

1.  INTRODUÇÃO
          
          O processo de aprendizagem pode ser definida como um processo contínuo, individual e dinâmico onde se adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Durante séculos a aprendizagem passou por várias transformação. Através dos séculos , por meio da aprendizagem, cada geração foi capaz de aproveitar-se das descobertas das gerações anteriores, como também tiveram suas contribuições para o conhecimento.                                                                                                    Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação na estrutura mental daquele que aprende.        . As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos. A vontade de aprender é uma característica essencial do ser humano, pois somente este possui o caráter intencional, dinâmico e mutável à procura de melhorias para o seu desenvolvimento.Segundo Vygotsky, o individuo nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizado que pode ser considerado nato, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social.     
          É de suma importância considerar essas condições, caso contrário, haverá um obstáculo no desenvolvimento da aprendizagem, gerando assim, dificuldades de aprendizagem. 

2.    DEFINIÇÃO; DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
          
          O tema sobre dificuldades de prendizagem vem preocupando profissionais de diversas áreas ao longo dos anos. Não é um asssunto novo, muito se tem escrito e pesquisado sobre o por que um aluno não aprende. É de conhecimento que muitas crianças que chegam  à escola possuem ritmos diferentes. Algumas possuem um atrasso no desenvolvimento; outras apresentam comportamentos inadequados – muitas por problemas sociais e familiares,– estes padrões de comportamento se chocam com a aprendizagem formal realizada nas escolas.Segundo alguns estudiosos, as dificuldades de aprendizagem são decorrentes de aspectos naturais decorrentes de alterações estruturais, mentais, emocionais ou neurológicas, que repercutem nos processos de aquisição, construção e desenvolvimento das funções cognitivas. As dificuldades mais comuns são: Dislexia, Dislalia, Discalculia, Disritmia, Disortografia, Disgrafia  e entre outras.
          
    2.1     Dislexia
          
           Caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, portanto, sendo comum provocar uma defasagem inicial do aprendizado. Pessoas disléxicas apresentam:
·         Alterações na memória
·         Alterações na memória de séries e seqüências
·         Orientação direita-esquerda
·         Linguagem escrita
·         Dificuldades em matemática
·         Confusão com relação às tarefas escolares
·         Pobreza de vocabulário
·         Escassez de conhecimentos prévios (memória de longo prazo).
              Existem algumas teorias que afirmam,  que a dislexia  por se tratar de origem genética ou hormonais (físico-químicas) durante a concepção e a gestação, é uma condição manifestada por toda a vida, não havenho cura. Pesquisas estimam-se que para cada quatro pessoas disléxicas do sexo masculino exista uma do sexo feminino; e que dependendo do caso, remédios e estratégias de compensação podem auxiliá-los a conviver e superar suas dificuldades com a linguagem escrita.No entanto, exitem alguns fatores que infuênciam o reconhecimento de palavras, tais como: os padrões de movimentos oculares - são as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto – regularidade de correspondência entre ortografia - som ou grafema-fonema, memoria de curto prazo, conflitos emocionais, o meio social e entre outros.A dislexia, como dificuldade de aprendizagem, verificada na educação escolar é um distúrbio de leitura e de escrita que ocorre na educação infantil e no ensino fundamental. Em geral, a criança tem dificuldade em aprender a ler e escrever e, especialmente, em escrever corretamente sem erros de ortográfia, mesmo tendo o Quociente de Inteligência (QI) acima da média. De acordo com  a proposta de Mabel Condemarín (l989), a dificuldade de aprendizagem relacionada com a linguagem (leitura, escrita e ortografia), pode ser inicial e informalmente diagnosticada pelo professor da língua materna, com formação na área de Letras e com habilitação em Pedagogia, que pode vir a realizar uma medição da velocidade da leitura da criança, utilizando, para tanto, a seguinte observação:
·         A criança movimenta os lábios ou murmura ao ler?
·         A criança movimenta a cabeça ao longo da linha?
·         Sua leitura silenciosa é mais rápida que a oral ou mantém o mesmo ritmo de velocidade?
·         A criança segue a linha com o dedo?
·         A criança faz excessivas fixações do olho ao longo da linha impressa?
·         A criança demonstra excessiva tensão ao ler?
·         A criança efetua excessivos retrocessos da vista ao ler?
          Para o exame dos dois últimos pontos, Condemarín recomenda que o professor coloque um espelho do lado posto da página que a criança lê. O professor coloca-se atrás e nessa posição pode olhar no espelho os movimentos dos olhos da criança. O cloze, que consiste em pedir à criança para completar certas palavras omitidas no texto, pode ser importante, também, aliado para o professor de língua materna determinar o nível de compreensibilidade do material de leitura.                                  
          
.2.2         Dislalia
          
           É um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os.                                                                                                                   A palavra do dislálico é fluida, embora possa ser até ininteligível, podendo o desenvolvimento da linguagem ser normal ou levemente retardado. Em muitos casos, a pronúncia das vogais e dos ditongos costuma ser correta, bem como a habilidade para imitar sons. Diante do paciente dislálico costuma-se fazer uma pesquisa das condições físicas dos órgãos necessários à emissão das palavras, verifica-se a mobilidade destes órgãos, ou seja, do palato, lábios e língua, assim como a audição, tanto sua quantidade como sua qualidade auditiva.                                                                                                                   As dislalias constituem um grupo numeroso de perturbações orgânicas ou funcionais da palavra. No primeiro caso, resultam da malformações ou de alterações de inervação da língua, da abóbada palatina e de qualquer outro órgão da fonação. Encontram-se em casos de malformações congênitas, tais como o lábio leporino ou como conseqüência de traumatismos dos órgãos fonadores. Por outro lado, certas dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central.                                                                                            Quando não se encontra nenhuma alteração física a que possa ser atribuído a dislalia, chamada-a de Dislalia Funcional. Nesses casos, pensa-se em hereditariedade, imitação ou alterações emocionais e, entre essas, é comum nas crianças a dislalia típica dos hiperativos. Também nos deficientes mentais se observa uma Dislalia, às vezes grave ao ponto da linguagem ser acessível apenas ao grupo familiar.Um caso clássico característico portador de dislalia são os personagens Cebolinha da Turma da Mônica e o Hortelino do Looney Tunes, que sempre trocam o "R" (inicial e intervocálico) por "L", no caso de Hortelino, o "R" final também é afetado. Alguns fonoaudiólogos consideram que a dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional. Segundo eles, o som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos mas diferentes do real, omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra, transposições na ordem de apresentação dos fonemas (trocar máquina por mánica) e, por fim, acréscimos de sons. 
          
 2.3    Discalculia

É definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia.                                                                                                     A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. É um impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico, que atinge tanto crianças como adultos.É necessário que a discalculia venha a ser detectada ainda na infância, para que assim,  desde cedo comece o tratamento desse problema, porém, o problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar, entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente. O portador da dicalculia apresenta:
·         Dificuldades freqüentes com os números, confundindo os sinais: +, -, ÷ e x.
·         Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
·         Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
·         A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
·         Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
·         Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
·         Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
·         Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
·         A inabilidade de compreender o planejamento financeiro ou incluir no orçamento, nivelar às vezes em um raciocínio  básico, por exemplo, estimar o custo dos artigos em uma cesta de compras.
·         Tendo a dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 metros).
·         Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e seqüencias matemáticas.
·         Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
·         Dificuldade nas atividades que requerem processamento de seqüencias, do exame (tal como etapas de dança) ao sumário (leitura, escrita e coisas sinalizar na ordem direita). Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
·         A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo números).
           
          
   2.4      Disritmia 
           
Ao iniciarmos queremos focalizar o fato de que iremos, devido o material, nos prender apenas numa especificidade da disritmia, a cerebral. Disritimia é um distúrbio de ritmo, sendo a disritmia cerebral um transtorno no ritmo das ondas celebrais associado a estados epilépticos. Considera-se como sendo uma disfunção temporária de um grupo de células do cérebro que se manifesta por descargas excessivas e anormais. O termo disritmia cerebral (DC) é empregado em pacientes apresentando distintas condições tais como: retardo mental, neurose, psicose, enxaqueca, disfunção cerebral mínima e principalmente epilepsia. Assim que a DC for diagnosticada, é importante começar o tratamento o mais rápido possível. As pessoas que desenvolvem esse problema são indivíduos normais, que podem levar uma vida ativa.
            As crises epilépticas podem se apresentar com manifestações motoras, alterações de comportamento, da percepção, da emoção e da consciência. Anormalidades durante a gestação, doenças infecciosas, metabólicas, vasculares, degenerativas, hereditárias, traumatismo crânio encefálica, são fatores que podem determinar esse problema. A epilepsia é o tipo mais freqüente de DC. As estatísticas mostram que 80 % dos pacientes apresentam remissão completa com o tratamento clínico e após um determinado tempo de tratamento o medicamento poderá ser dispensado.
Existe ainda muito preconceito nas ruas, na escola e até mesmo dentro de casa. Onde ninguém ajuda, ignoram, pois dizem que a baba pega, os professores se recusam a manter em sala de aula e encaminham para classes especiais. Os pais escondem e evitam a convivência com os demais. Tudo isso faz com que o indivíduo com DC sinta-se inferior e consequentemente o resultado de seu tratamento será negativo. Portanto, é necessário que eles acreditem que ficar curado é sentir bem estar físico, psíquico, espiritual, econômico e social.


        
    2.5     Disortografia
          
           
          Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Esta dificuldade pode ocorrer associada ou não a dificuldade de leitura, isto é, a dislexia. Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem; estas são consideradas disortografias verdadeiras. Os 10% restantes têm como causa uma disfunção neuro-fisiológica.São características das pessoas com disortografia:
·         Troca de grafemas: Geralmente as trocas de grafemas que representam fonemas homorgânicos acontecem por problemas de discriminação auditiva. Quando a criança troca fonemas na fala, a tendência é que ela escreva apresentando as mesmas trocas, mesmo que os fonemas não sejam auditivamente semelhantes;
·         Falta de vontade de escrever;
·         Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas (parágrafos, travessão, pontuação e acentuação);
·         Dificuldade no uso de coordenação/subordinação das orações;
·         Textos muito reduzidos;
·         Aglutinação ou separação indevida das palavras.
·         Inversões: pipoca / picoca
            A incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral, as trocas ortográficas e confusão de letras.                                                                                    Essa dificuldade não implica a diminuição da qualidade do traçado das letras. Essas trocas ortográficas são normais nas primeiras séries do primeiro grau, porque a relação entre a palavra impressa e os sons ainda não está totalmente dominada. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.                                                                               Caso isso ocorra, o professor deverá estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas; não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar e sobretudo, não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente. 
          
  2.6       Disgrafia 
          
          É a dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis. A criança disgráfica não possui deficiência visual nem motora, e tampouco qualquer comprometimento intelectual ou neurológico. No entanto, não consegue idealizar no plano motor o que captou no plano visual. Exemplos: apresentação desordenada do texto; margens malfeitas ou inexistentes; espaço irregular entre as palavras e linhas; traçado de má qualidade; distorção de letras; separações inadequadas de letras; direção da escrita oscilando para cima ou para baixo, em suma uma má apresentação do texto escrito . 
          
          
3.     CONSIDERAÇÕES FINAIS
          
           
         As dificuldades de aprendizagem temas sempre debatidos referente ao  do fracasso escolar, caracterizado por um alto índice de reprovação e de evasão escolar. Leite (1988) apud Sisto, descreve os fatores intra-escolares como aqueles mais relacionados sobretudo à ineficácia das práticas escolares, à burocracia pedagógica e à inadequação dos cursos de  formação de professores.                                                                                                                                           De acordo com Dembo(1994), existem algums aspectos importantes que os professores devem levar em conta no seu dia-a-dia para a promoção da motivação para aprendizagem:
          ·         Estabelecimentos de métodos apropriados;
          ·         Escolha de atividades nas quais o sucesso pode ser vivenciado;
          ·         Clareza na apresentação de objetivos;
          ·         Verificação constante da compreensão, por parte dos alunos, quanto ao que foi solicitado;
          ·         Repetição frequente de instruções;
          ·         Remoção de distrações.  
           
          A postura do educador deve ser uma constante reavaliação de sua atuação e de uma análise crítica  sobre as reais potencialidades e dificuldades de seus alunos, que estejam interferindo no aprender. Segundo Sisto (2001), o professor não irá curar os problemas dos alunos e nem saberá diagnosticá-lo, mas tem uma participação muito importante na criação de um ambiente  de respeito, de promoção de autoconfiança, diminuindo a ansiedade e uma visão negativa que seus alunos possam estar criando. Em suma, o educador deve se preocupar com o desenvolvimento integral da criança, propriciando a aproximação escola-família, vinculando sempre o aluno ao prazer de aprender.Por fim, ressaltamos mais uma vez, que detivemo-nos apenas nas  dificuldades aqui apresentadas, porém, existem  várias outras, que influenciam da mesma importância e intensidade no processo de aprendizagem.       
           
           
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
           
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 33 ed. Petrópolis: Vozes, 1987.
 CONDEMARÍN, Mabel; BLOMQUIST, Marlys. Dislexia: manual de leitura corretiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. Tradução de Ana Maria Netto Machado.
DEMBO, M. H. Applying educational psychology. 5 ed. New York: Longman Publishing group, 1994.              
DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. 4 ed. São Paulo: Ática, 2006
.MARTINS, Vicente. (2002). Lingüística Aplicada às dificuldades de aprendizagem relacionadas com a linguagem: dislexia, disgrafia e disortografia.
Disponível na Internet: http://sites.uol.com.br/vicente.martins/, acessado em 08 de junho de 2008.
 RODRIGUES, Norberto. Neurolingüística dos distúrbios da fala. São Paulo: Cortez, 1999.                                                                                                                  
 SISTO, Fermino Fernandes; [et al]. Dificuldades de aprendizagem no ontexto psicopedagógico. 2ed. Petrópolis: Vozes, 2001.